domingo, 1 de novembro de 2009

Em Pouso Alegre motorista embriagado atropela e mata uma pessoa


"Se beber, não dirija!!!!"

Uma pessoa morreu atropelada na madrugada deste domingo (1º) na BR-459, no bairro Cantagalo, em Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais. José Francisco, de 30 anos, atravessava a rodovia quando foi atropelado por um carro. O motorista do veículo, Fabiano Ventura Azevedo, de 25 anos, não prestou socorro e abandonou o carro perto do local do acidente.
Segundo testemunhas, Azevedo seguiu a pé para uma boate, próximo ao local. A polícia fez o rastreamento e prendeu o motorista. O teste do bafômetro constatou embriaguês. Azevedo foi preso em flagrante, mas pela manhã pagou fiança e foi liberado pela Polícia Civil.

Fonte: www.eptv.com

A Lei Seca entrou em vigor em 20/06/2008, desde lá muitos acidentes foram evitados, mas não está sendo suficiente para conscientizar as pessoas de que a famosa frase: "Se beber, não dirija" é relamente um aviso verdadeiro.
A notícia acima divulgada no site: eptv.com mostra que um jovem atropelou e matou uma pessoa, e o que é pior fugiu sem prestar socorro. Mas não acaba por aí, as indignações maiores estão por vir. Além de atropelar, matar e não prestar socorro, o motorista simplesmente abandonou o veículo e foi para uma boate próximo ao local do acidente como se nada tivesse acontecido.
Felizmente a ação da polícia foi rápida, porém o que nos deixa decepcionados e revoltados é saber que o motorista preso em flagrante, logo pela manhã pagou fiança e foi liberado. Quanto vale a vida de uma pessoa?
Todos temos o direito à defesa, e somos inocentes até que se prove o contrário. Esses são alguns dos  nossos direitos assegurados pela Constituição Federal, nossa Carta Maior. A polícia irá fazer o trabalho dela averiguando os fatos. Não nos cabe e nem podemos julgar ninguém, mas vamos aguardar o desfecho desse caso e que o responsável seja punido de acordo com as penas previstas em Lei e que a vítima não seja mais um número para as "terríveis" estatísticas
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sábado, 31 de outubro de 2009

Regulamentação da profissão de diarista será discutida no Senado



 Com medo de criar vínculo empregatício, muitas pessoas preferem contratar uma diarista.

Quem é a diarista?

A diarista é a pessoa que presta serviços por sua conta, ou seja, não tem exclusividade com ninguém. Pode trabalhar para diferentes pessoas ao mesmo tempo conforme sua disponibilidade e ao final do dia de serviço recebe o valor ajustado. É uma prestação de serviços esporádica e é isso que a diferencia da doméstica.
A diarista trabalha conforme sua disponibilidade e recebe pelo dia trabalhado. É uma pessoa que é contratada para prestar serviços nessa ou naquela ocasião. Pode haver uma certa freqüência na semana, uma ou duas vezes, mas a pré-fixação de dias e horários aqui não é determinante.


Os ministros Carlos Lupi (Trabalho) e Nilcéa Freire (Políticas para as Mulheres) devem participar de audiência na Comissão de Assuntos Sociais

Os senadores da Comissão de Assuntos Sociais discutem na próxima quarta-feira (4) a proposta que tenta regulamentar a profissão de diarista por meio de definições jurídicas da atividade. Pelo projeto, a diarista deverá trabalhar no máximo três vezes por semana na mesma casa, ter o piso de sua diária fixada em 1/15 do salário mínimo – o equivalente a R$ 31 - e também ter direito a aposentadoria, licença maternidade e auxílio doença.
Uma audiência pública para discutir o assunto deve reunir os ministros Carlos Lupi (Trabalho) e Nilcéa Freire (Políticas para as Mulheres) no Senado. A definição jurídica da profissão está prevista no projeto de lei que a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) apresentou neste ano e que está sob análise da comissão em caráter terminativo, ou seja, não precisa passar por votação no plenário do Senado antes de seguir para votação na Câmara.
A proposta também prevê que a carga horária da diarista seja de oito horas e, caso trabalhe mais de três vezes na mesma casa, a profissional deve ter sua carteira de trabalho assinada pelo empregador.
A senadora do PT disse que sua iniciativa visa “acabar com a indefinição sobre a profissão, que prejudica tanto contratantes como trabalhadores e acaba sendo deixada a critério da sentença de cada juiz do Trabalho". O relator da matéria na comissão é o senador Lobão Filho (PMDB-MA), que sugeriu algumas alterações na proposta original.

Fonte: www.r7.com

Vamos esperar que alguma decisão seja tomada em favor das diaristas, pois muito vem sendo discutido e pouco se faz. Elas devem ter direitos assegurados como qualquer outro trabalhador.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Votação da PEC dos jornalistas é adiado


Segundo deputado imprensa pode prejudicar aprovação da PEC dos jornalistas 

A votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 389/2009) que exige a obrigatoriedade do diploma de jornalismo, para exercício da profissão foi adiado, e segundo o deputado Paulo Pimenta (PT -RS), autor da PEC, a imprensa pode prejudicar ao se mostrar favorável à decisão do Supremo Tribunal Federal, que derrubou a obrigatoriedade do diploma.

Basicamente, durante esses quatro meses, todo o debate público se mostrou favorável ao diploma, mas ontem os jornais mostraram o outro lado da moeda, com vários editoriais dizendo que a questão já foi resolvida pelo STF. Já sentimos o impacto desses editorais entre alguns deputados. Temos uma certa preocupação com isso, mas ainda muitos são favoráveis ao diploma”, declarou Pimenta.
 
Para o deputado, a imprensa não colabora com o debate público sobre o diploma. “Não se publica nada sobre o assunto nos jornais. Acho que a PEC é a única que será aprovada sem sair na imprensa”.

Pimenta, que também é jornalista, criticou os profissionais por não abrirem o debate. “Os jornalistas discutem entre si, mas não dão uma nota sobre o assunto”, protestou.

Fonte: www.comuniquese.com.br 


Quando o STF divulgou a não obrigatoriedade do diploma para o excercício da profissão de jornalista, na mídia teve a maior repercussão. Mas agora que estão tentando derrubar essa decisão, está ocorrendo o contrário, isto é, a mídia tem dado pouco espaço para essa movimentação. Será que os jornalistas mudaram de lado? Conformaram com a decisão do STF?
Cada passo dessa movimentação deve ser noticiado, pois a repercussão negativa foi sentido tanto pelos acadêmicos e as universidades também sentiram uma enorme queda na procura pelo curso de jornalismo.