terça-feira, 27 de outubro de 2009

Votação da PEC dos jornalistas é adiado


Segundo deputado imprensa pode prejudicar aprovação da PEC dos jornalistas 

A votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 389/2009) que exige a obrigatoriedade do diploma de jornalismo, para exercício da profissão foi adiado, e segundo o deputado Paulo Pimenta (PT -RS), autor da PEC, a imprensa pode prejudicar ao se mostrar favorável à decisão do Supremo Tribunal Federal, que derrubou a obrigatoriedade do diploma.

Basicamente, durante esses quatro meses, todo o debate público se mostrou favorável ao diploma, mas ontem os jornais mostraram o outro lado da moeda, com vários editoriais dizendo que a questão já foi resolvida pelo STF. Já sentimos o impacto desses editorais entre alguns deputados. Temos uma certa preocupação com isso, mas ainda muitos são favoráveis ao diploma”, declarou Pimenta.
 
Para o deputado, a imprensa não colabora com o debate público sobre o diploma. “Não se publica nada sobre o assunto nos jornais. Acho que a PEC é a única que será aprovada sem sair na imprensa”.

Pimenta, que também é jornalista, criticou os profissionais por não abrirem o debate. “Os jornalistas discutem entre si, mas não dão uma nota sobre o assunto”, protestou.

Fonte: www.comuniquese.com.br 


Quando o STF divulgou a não obrigatoriedade do diploma para o excercício da profissão de jornalista, na mídia teve a maior repercussão. Mas agora que estão tentando derrubar essa decisão, está ocorrendo o contrário, isto é, a mídia tem dado pouco espaço para essa movimentação. Será que os jornalistas mudaram de lado? Conformaram com a decisão do STF?
Cada passo dessa movimentação deve ser noticiado, pois a repercussão negativa foi sentido tanto pelos acadêmicos e as universidades também sentiram uma enorme queda na procura pelo curso de jornalismo.




Sarney culpa a imprensa pelo fechamento da Fundação que leva o seu nome



Prédio onde funciona a Fundação José Sarney - Maranhão


O prédio do convento das Mercês, onde funciona a Fundação Sarney deverá ser devolvido ao governo estadual após o fechamento da entidade.

O presidente do Senado José Sarney (PMDB - AP) lamenta o fechamento da Fundação e diz que sua fundação "foi o maior espaço cultural do Maranhão e um dos maiores do Norte e Nordeste".
A entidade é acusada de desviar para empresas fantasmas R$500 mil reais doados pela  Petrobrás para patrocinar um projeto da Fundação.

Sarney não cita as denúnicas de corrupção, mas elege a imprensa como a culpada pelo fim do patrocínío e pelo fechamento da entidade. Em nota Sarney diz que "os doadores que sustentam suspenderam suas contribuições pela exposição com que a instituição passou a ser tratada por alguns órgãos da mídia".

Fonte: www.r7.com